sábado, 6 de agosto de 2011

De madrugada...

O que somos nós? Amantes, amantes desesperados no seio do tempo? Na imensa confusão deste mundo? Pouco mais que nada. Arranhamos o que nos rodeia. Gozamos. Sofremos. E depois partimos cada um para seu lado, pensando na próxima fusão. Um dia virá em que não haverá mais nada. Apenas saudade. Desencanto. Amar não é simples. Espreita-nos a ferocidade dos abismos: a morte, o silêncio.