quinta-feira, 31 de março de 2011

A Figueira da Foz num Domingo de sol

A ponte da Figueira da Foz - 1
O passadiço - uma bela vista para o oceano - 2
A avenida principal -  3
O famoso relógio - 4
Uma perspectiva mais aproximada - 5
Um dos hotéis de charme da Figueira da Foz - 6
'As três meninas vão à praia' - Figueira da Foz - 7
Marina piscatória - 8
Tainhas aos montes! - 9
A rebentação na areia - 10
A zona pedonal - 11

Numa estranha vertigem de quantidade, eis que publico mais umas quantas fotos, desta vez da Figueira da Foz, fruto de mais um dos meus passeios dominicais. Com o brilho do sol, as cores vibram e reverberam belezas ímpares e bom astral.

'La Dolce Vita ' - Frederico Fellini


Este pequeno clip, talvez retrate o clímax da irreverência que perpassa em todo o filme, 'La Dolce Vita', de Frederico Fellini, o momento em que Anita Ekberg se banha na Fontana di Trevi, em pleno centro de Roma, sob a indignação de Marcello Mastroianni. Filmado em 1960, um ano antes de eu nascer, 'La Dolce Vita' já pertence ao ror dos filmes de culto do cinema italiano. Insolente, demasiado avançado para a sua época, e sarcástico quanto baste, como aliás todos os filmes do falecido realizador, é talvez a sua película mais conhecida, mas não necessariamente o seu melhor filme.

'O Sétimo Selo' - Ingmar Bergman


A Morte aparece ao cavaleiro e diz-lhe que chegou a sua hora. O cavaleiro desafia a morte para o jogo de xadrez da sua vida. Um trailer do filme 'O Sétimo Selo' de Ingmar Bergman. O cinema sueco no seu melhor.

Para se entender os diálogos em sueco, não tenho solução. Resta o mimético e o contexto, que em cinema muitas vezes chegam.

Modigliani Soundtrack - Never Again


Uma película maravilhosa tendo como actor principal o surpreendente Andy Garcia no papel de Mondigliani. Um filme para rever.

Air Supply - All Out Of Love


Depois de saber a minha idade e os meus gostos musicais retro, esta é a música que o Prof. Donato escolheu para meu treino durante a semana, para que a interprete na próxima aula: "All Out of Love" dos Air Supply. Só falta querer que eu a cante também! Irra!

Esta situação faz-me lembrar um pouco aquele fulano que cada vez que começava a cantar as pessoas gritavam: Piedade! Piedade! - e ele, estupefacto, não percebia porquê, pois não se chamava Piedade. O mesmo iria suceder por certo comigo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Do baú das velharias

Arrábida 1975 - Eu sou aquele 'loiro guedelhudo'' que finge que vai bater no miúdo
Portobello Road - Londres 1978
A minha saudosa Casal de 5v - Almada 1977
Em casa - Almada 1977
A canalha - Almada 1977
Um barco que já não existe - Setúbal 1992
Quando os 'The Beatles' tinham 5 elementos na banda - Londres - Museu da Madame Tussaud - 1993
Mafra - EPI - 1984 (o da direita sou eu)
Fumando um pensativo cachimbo -  Costa da Caparica 1991
Bebendo um pensativo café - Costa da Caparica 1991
Enquanto não digitalizo algumas fotografias antigas, entretenho-me desta forma. A qualidade fica deplorável, mas enfim.

terça-feira, 29 de março de 2011

Anjo - Roupa Nova


Saudades de os ver ao vivo no Canecão do Rio de Janeiro.

Um parque na cidade

Decolores
A Primavera é linda!
A serenidade de um lago romântico
O repuxo das três bicas
A Casa do Lago
A Primavera é linda e inspiradora para fotografar. Não faltam belezas ávidas por serem captadas pelo nosso olhar.

O Síndrome do Corno Retroactivo

Em 1973, um grupo de homens assaltou uma dependência do Kreditbank em Estocolmo e fez reféns os empregados do banco. O sequestro durou seis dias. Uma vez resgatadas, as vítimas mostraram uma estranha simpatia e empatia pelos seus raptores. Essa reacção psicológica correu mundo com o nome de Síndrome de Estocolmo. Tudo isto tem sido lembrado a propósito de um caso relativamente recente, passado com a austríaca Natascha Kampusch, raptada e fechada num quarto entre os dez e os dezoito anos e que, depois da sua fuga e do subsequente suicídio do raptor, demonstrou sentimentos bastante compreensivos. Este síndrome não é mais que uma resposta psicológica que encontramos em situações mais quotidianas, como a violência doméstica, exercida quer a nível físico, quer a nível emocional, sobre muitas mulheres, que posteriormente não só se mostram capazes de desculpar o seu agressor, como também se convencem que a agressão pode afinal ser 'uma prova de afecto'.

São muitos os comportamentos de índole patológica que ganharam o nome de algo a que se ligaram ou do cientista que os catalogou. O chamado Síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardamento global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Alguns sintomas deste síndrome são: dificuldade de interacção social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com um desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

O Síndrome de Tourette, é uma doença que provoca tiques e obriga a dizer palavrões. Os portadores do Síndrome de Savant são um mistério que fascina e intriga a ciência. Donos de uma memória extraordinária, são capazes de decorar livros inteiros depois de uma única leitura ou tocar uma música na perfeição após a primeira audição. Possuem ao mesmo tempo sérios défices de desenvolvimento, como uma grande dificuldade para falar e se relacionar socialmente. O mais famoso savant do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o director Barry Levinson a fazer o filme Rain Man, aprendeu a ler aos dois anos de idade e, hoje, já adulto, sabe de cor mais de 7.500 livros.

São muitos os síndromes e com certeza não conseguiria enumerá-los na totalidade, quer por desconhecimento dos mesmos, quer por falta de tempo ou de interesse textual. Acho, no entanto, uma injustiça que a possibilidade de conferir epítetos a certos tipos de comportamentos, identificáveis como síndromes, seja apanágio das doutas inteligências, homens da ciência que os identificaram, ou dos lugares onde esses mesmos comportamentos tiveram lugar. Estivado por um espírito criativo, amante confesso dos neologismos, dos barroquismos, e dos lupanares da linguagem, decidi apelidar um comportamento estereotipado - do qual infelizmente já fui vítima -, comum entre certos amantes, que confundem relacionamento com posse, amor com fusão, e paixão com delírio de ciume, de 'Síndrome do Corno Retroactivo'. 

O Síndrome do Corno Retroactivo, catalogado por mim, como todas as doenças do foro patológico, caracteriza-se por um  ciume intenso, a raiar o absurdo, por quaisquer tipo de relações amorosas havidas com a pessoa com a qual se tem uma relação presente. Essa postura ridícula, excessiva e obsessiva, é capaz de corroer rapidamente relações e fomentar intolerâncias. Parece, no entanto, que certo tipo de pessoas estão condenadas ao ciúme e que a história da sua vida se desenrola na permanente superação desse sentimento que as visita com uma regularidade mais do que desejável. Essas mentes doentias, sofrem por serem ciumentas, porque têm medo que esse sentimento fira o outro, e porque sabem que se deixam submeter a uma imensa banalidade e prova da sua baixa estima. O doente com Síndrome do Corno Retroactivo, não tolera telefonemas de pessoas que passaram pela vida do seu/sua parceiro, ainda que seja para falar de coisas triviais, mas necessárias, tais como assuntos relacionados com um filho comum. Não tolera ver fotografias de antigos namorados/as, ainda que amarelecidas pelo tempo. Não tolera conversas sobre assuntos amorosos do passado dos seus actuais amantes, e é capaz de abrir cartas que não lhe são dirigidas, rebuscar telemóveis à procura de chamadas recebidas ou efectuadas, ou de eventuais mensagens.

Temos ciumes sempre por más razões. Ou por medo de perdermos o amor, a consideração ou simplesmente a atenção de alguém; por não sermos suficientemente bons para prender a nós as pessoas. Este ciúme auto-infligido pelos que padecem do Síndrome do Corno Retroactivo, assenta sempre numa insegurança básica, numa angústia de quem sente sobre si o desabar do mundo, só de pensar que o 'objecto' do seu amor já foi possuído por outrem. O doente sente-se um corno eterno e irremediável e não encontra forma de se ver livre das 'hastes' que tanto o perturbam. A bem dizer, não há nada que o convença, nem que consiga entrar dentro dos seus neurónios, de que os 'outros' fazem parte do passado e que inevitavelmente todos nós temos uma história de vida, que não podemos nem devemos renegar. O corno retroactivo até sofre com a não virgindade do seu parceiro/a e destrói tudo com delírios insuportáveis.

Ainda que nos faça cair o queixo de espanto, é certo que há por aí muitos gentios a sofrer do Síndrome do Corno Retroactivo, ávidos por infernizar quem ingenuamente se lhes submete. E se num primeiro momento, o seu ciume expresso e reivindicativo, até que parece valorizar o outro, até lhe concede um estatuto de desejabilidade intensa e impensada que sabe bem, rapidamente se percebe que esse outro não conta muito, não é amado mas possuído, não tem espaço de afirmação próprio, mas antes se usa para expelir angústias que não lhe dizem respeito. Por estas e por outras, há muito que aprendi a detectar pessoas portadoras desta patologia e a melhor forma de as evitar, mas ninguém, onde eu me incluo, está livre de errar de novo. E por vezes o que apetece é mesmo uma postura trivial de não compromisso, capaz de evitar encontros de terceiro grau com portadores deste síndrome: '- Olha, vamos dar uma queca mágica? - E o que é uma queca mágica? - pergunta ele/a. - Uma queca mágica é muito simples: damos uma queca e depois tu desapareces'. 

Leiria fotoshow

O Castelo de Leiria
O Castelo de Leiria
O amor acontece...
A Praça Rodrigues Lobo e o Castelo
Nas cercanias da Sé
Uma ponte sobre o Lis
A noite cai sobre a cidade
Uma antiga farmácia, hoje um bar da moda
Uma entrada curiosa
O fontanário à noite
Efeitos e repuxos
Os ex-libris da cidade
O velho Dakota da BA5
Os canais românticos ao entardecer
O entardecer sobre a cidade
A Praça Rodrigues  Lobo ao anoitecer
'A view to a room' - da janela do Ateneu
O casco histórico
Um edifício com cachet
O Lis e a solidão
Uma 'outra' visão da cidade
Os canais no Marachão ao morrer da tarde
Flores mais lindas!
Um périplo fotográfico pela cidade do Lis, cobrindo várias facetas e momentos do dia. Um olhar pessoalíssimo sobre a cidade onde vivo.