domingo, 1 de maio de 2011

O 1º de Maio em Leiria

Manfestação organizada pela CGTP

Todos os anos, no dia 1 de Maio, comemora-se, em todo o mundo democrático, o Dia do Trabalhador. As origens do Dia do Trabalhador não são muito recentes. A história deste dia remonta ao séc. XIX. Nessa época, os operários e os trabalhadores em geral, chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, com prejuízo da sua saúde e do tempo dedicado ao lazer e à família; e as crianças pobres não tinham quaisquer direitos ou protecção, trabalhando por igual ao lado dos adultos. Já há algum tempo que os reformadores sociais defendiam que o ideal era dividir o dia em três períodos: 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para o resto. Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio. E só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia. Hoje em dia, com o retorno dos infames ideais keynesianos e o modelo de sociedade capitalista, no que ela tem de mais selvático, desumano e anti-social, a ganhar terreno, receio que as conquistas paulatinamente conseguidas desde o século XIX até ao presente, venham a conhecer uma regressão sem precedentes. Se a História se move por ciclos, como eu a entendo, chegará o momento em que só uma nova revolução porá cobro a este estado de coisas. Pena é que a dita já não seja no meu tempo.

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