domingo, 21 de novembro de 2021

Maus tratos aos animais



Não é preciso ser psicólogo forense para saber, com fonte em leituras comuns, que existe uma forte conexão entre a psicopatia e a crueldade contra os animais. As pessoas que os maltratam, com uma insensibilidade imensa e desejos de diversão, entre outras perversões, são psicopatas, pese embora (ainda) não diagnosticados e sem rótulo formal.

O perfil psicológico de um agressor de animais está, regra geral, ligado a alguma doença psicológica, já que, como todos sabemos, as patologias afetam gravemente a capacidade de sentir e racionalizar, podendo surgir alguns transtornos de personalidade que induzam o maltrato aos animais.

O psicopata é uma pessoa que tem muitas dificuldades para entender o sofrimento dos demais e, se um ato violento contra outro lhe proporcionar algum tipo de benefício (por exemplo: aliviar o stress de um dia frustrante batendo num animal), ele não pensará duas vezes antes de fazê-lo. É por isso que muitos psicopatas maltratam animais.

É importante estar atento às crianças que maltratam os animais ou os seus pets, pois esta atitude pode induzir a outros tipos de comportamento agressivo. Uma criança que maltrata animais deve visitar um psicólogo, pois podem existir outros fatores que estão certamente provocando este comportamento. É fundamental identificá-los para evitar condutas de agressão que possam colocar a vida dos animais em risco.

Estas crianças, infelizmente, não interiorizaram conceitos de condutividade elementar como o respeito ao semelhante e aos animais. Regra geral, o tratamento com sucesso da psicopatia, com perturbação da personalidade é, na maioria das vezes, infrutífero. 

Estes jovens vão engrossar a mancha dos futuros adultos que se alistam em forças especiais para terem oportunidade de “legalmente” espancar alguém; vão adotar cães perigosos e treiná-los para combater e matar; vão procurar empregos como seguranças de discotecas, cobranças difíceis, organizações extremistas e congéneres, para cultivarem a violência como opção de vida e expandir as suas tendências; vão ser amantes de trash metal e idolatrar artistas ou músicos que apelem a qualquer forma de violência.

São pessoas agressivas com uma tendência natural a responder com violência aos estímulos que os rodeiam, impulsivos, desprovidos de inteligência emocional, com necessidade de sentir poder como forma de compensação para o limbo de frustração em que vivem mergulhados, profundamente egoístas e desafiadores, que procuram desesperadamente uma identificação ou modelo de ser escolhendo as piores opções de vida.

Este “lixo comunitário” convive paredes meias connosco e está bem identificado no tecido social. E certamente qualquer um de nós conhece um ou mais cromos que se aparentam com esta subespécie humana. Temos de estar mais atentos.



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