sábado, 22 de janeiro de 2011

Um dia friorento para viajar de mota

Hoje fui finalmente buscar a minha mota à oficina. Paguei uma pequena fortuna pela reparação, mas  não quero falar disso. Prefiro esquecer. Acho que é assim que se deve lidar com as coisas negativas: olvidá-las e seguir em frente. Há quase um mês que não andava de mota e essa abstinência para um motociclista é doentia. Receio ter estado à beira de padecer do síndrome da moto-abstinência. E, mesmo com o imenso frio e vento cortante que se fez sentir, apesar do dia solarengo, fiz-me à estrada na direcção de Soure - uma cidade  do distrito de Coimbra com poucos habitantes e nada de interessante para registar. Valeram as curvas do percurso para dar algum ânimo à pequena viagem. Depois, vagueei por Coimbra e finalmente voltei para Leiria. Foram cerca de 180 kms feitos por estradas nacionais demasiado conhecidas, mesmo só para matar o  vício. Fui salvo pela camisola térmica wind shield da Daenese, o cachecol e o passa-montanhas, enfiado na cabeça antes do capacete, caso contrário quem neste início de tarde passasse  na estrada que liga Coimbra a Leiria, veria um motociclista a tremelicar em cima da sua máquina num ritmo frenético. Cheguei a casa rapidamente e só um banho quente me devolveu a temperatura corporal. Mas quem corre por gosto...

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