sábado, 29 de abril de 2017



Nunca deixes de ser a água doce,
desnuda a tua franqueza cristalina
ri quando te apetecer rir,
e chora por dor,
não deixes presentes por desembrulhar,
rasga o papel dos teus sonhos,
deixa-te levar pelo amor,
sê o teu "Deus Super Omnia",
amabile contigo mesmo,
pois tu és o teu improviso,
o farol que ilumina o voo da ave,
o vencer ou morrer por ser,
o propósito de toda a expressão,
a carne feita da tua carne,
aquele que se permite mais do que é justo


(escrito em 2009 . Barreiro)

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