sábado, 1 de julho de 2017

Apenas...




Vou deixar ciciar as palavras enquanto a noite me envolve e o amor e o vento me sussurram ao ouvido lembranças do sabor do dia: o ranger dos passos; mãos que se entrechocam rápidas sem saber onde poisar; bocas que encontram corpos que pesam a súbita ausência de palavras… tão distantes impuras, quase de ausência, que recusam a presença estática inútil; o estar não estar como fosforescência de brilho ausente muito mais que subtil.

E disse:

Eles desceram da noite e fizeram amor na geada e de manhã na relva. Depois, como dois namorados, desceram a rua e beijaram-se imóveis na tarde. O céu estava azul, apenas...

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