sexta-feira, 24 de junho de 2022

Uma tarde insólita.


Fiquei empanado. O carro não pegava. Por coincidência, um amigo, a quem acabara de telefonar, estava próximo do local e deu alguma ajuda até chegar o pronto-socorro.

Chamei a assistência em viagem e fui no reboque até à oficina que indiquei. Quando lá cheguei, dei à chave e o Ford funcionava às mil maravilhas. Parecia um relógio suíço, mas resolvi não arriscar.

Deixei o carro à porta da oficina e regressei com o sr. do reboque, uma simpatia de pessoa, como nos dias de hoje é raro encontrar.

Deixou-me à porta de casa, com a guitarra, os acessórios da música e as compras do supermercado; e ainda me ajudou a transportar tudo até à porta do prédio. Era o espólio mais importante da bagageira e que não podia ficar.

Ainda se encontra gente simpática e disposta a dar uma mão a quem precisa. E é por isso que continuo a apostar nas pessoas; e, na medida das minhas possibilidades, ajudando os outros com o melhor de mim.

Fazer bem sem a olhar a quem, sem esperar nada em troca, torna-nos melhores pessoas e é um prazer que muita gente deveria experimentar. Torna-se viciante e aplaca a nossa (má) consciência.





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