Foto extraída da Internet |
Chama-se "Eclipse" e é tão-somente o maior e mais luxuoso iate do mundo. Foi construído no estaleiro Blohm + Voss em Hamburgo o mais recente brinquedo do multimilionário russo Ramon Abramovitch. Dono do Chelsea, o 53º na lista de bilionários da "Forbes", é oriundo da vaga de novos ricos surgidos com a Perestroika, e, como tantos outros, foi burilado na escola das leis do mercado, às quais juntou práticas, por ele bem conhecidas - endémicas nos países do leste europeu -, tais como a corrupção e o tráfico de influências.
Ramon, ao que consta, fez fortuna graças a manobras de agiotagem, extorsão, tráfico de mulheres, prostituição, armas e droga, entre outras formas menos recomendáveis de fazer fortuna. Em tempos de crise e desespero, já diz o povo: enquanto uns choram, os outros fabricam os lenços.
Ramon, ao que consta, fez fortuna graças a manobras de agiotagem, extorsão, tráfico de mulheres, prostituição, armas e droga, entre outras formas menos recomendáveis de fazer fortuna. Em tempos de crise e desespero, já diz o povo: enquanto uns choram, os outros fabricam os lenços.
Num planeta repleto de miséria, doença, fome e guerra, onde (ainda) existem milhões de seres-humanos sem acesso à satisfação das necessidades primárias, constroem-se estas impúdicas opulências, num tributo ao desnível social, permissivo de que a lei do mais forte se eternize e seja a única norma que, ao longo dos tempos, nunca conheceu revogações. Se há imutabilidades científicas, também as há no campo social: a desigualdade o egoísmo e a injustiça, creio, sempre farão parte do glossário da natureza humana.
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