|
A fotografia mais fascinante da viagem, tirada pela dona da Suzy - O areal junto à Lagoa de Santo André ameaçado pela tempestade |
|
A Ilha do Pessegueiro, ao longe, no meio de um mar revolto, mesclado de verde e azul |
|
Ele há o guardador de rebanhos e o guardador de motas |
|
À espera dos mouros - mais vale esperar sentado |
|
A travessia no ferry Setúbal-Tróia |
|
Um banco para observação do oceano e do infinito... |
|
Em observação das gaivotas e de outras aves inomináveis |
|
Aquela nuvem escura que, de quando em quando, me acompanha para onde quer que eu vá, desta vez deixou-se fotografar |
|
A rua principal de Porto Covo logo cedo pela manhã |
|
O Castelo de Santiago de Cacém deixou-se iluminar pelo sol por breves instantes |
|
A Lagoa de Santo André e as suas ilhotas onde habitam espécies protegidas (eu também sou uma espécie em vias de extinção, mas quase ninguém me acredita) |
|
Um xis no céu ou o totoloto do infinito |
A tranquilidade das terras alentejanas traz a calma e a paz de que se necessita em qualquer viagem de lazer. Uma fuga à realidade apenas desfeada pela chuva intensa que foi companhia em grande parte do percurso. Um lugar mágico e intenso para, sem dúvida, retornar num dia mais azul.
[Eu pertenço àquela nata de 'gente ilustrada' que abomina fins-de-semana passados em centros comerciais - com a honrosa excepção das visitas à Fnac e às boas livrarias -, que deplora ajuntamentos, critica o consumismo e torce o nariz aos mastodontes. Nada como a comunhão com a natureza, a tactilidade das coisas do campo, a observação das aves que desenham voos rasantes sobre a copa das árvores, as cegonhas empoleiradas nos postes de alta tensão, a dúctil inocência das gentes campesinas, a visão do oceano infinito, a simplicidade magnânima de tudo isso. Lírico, dirão. Mas, por certo, irremediavelmente assim.]
Sem comentários:
Enviar um comentário