segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estudos fotográficos por terras do Oeste

Um 'ganda cromo' à entrada de uma loja em Lisboa -1
Um chalet no Bombarral - 2
Porta de entrada de uma quinta afidalgada - Bombarral - 3
Uma fonte do séc. XIX - Bombarral - 4
Uma típica casa campesina - Turcifal - 5
Santuário do Sr. da Pedra - Óbidos - 6
Santuário do Sr. da Pedra - Óbidos (vista do castelo) - 7
Porta do séc. XVII - Óbidos - 8
Santuário do Sr.da Pedra - Óbidos - 9
Janela curiosa - Santuário do Sr. da Pedra - Óbidos - 10
Acreditam que esta pandeireta ainda anda e está à venda? Reparem bem no pormenor do tijolo a segurar o quadro. - 11
'Pasteleiras' aos montes - Alcobaça - 12
'Pasteleiras' aos montes - Alcobaça - 13
Azulejaria a recriar o fabrico do tijolo - Aljubarrota - 14
O 'Passeio Público' da aldeia: a Feira - Aljubarrota - 15
Fontanário do séc. XIX - Aljubarrota - 16
Fábrica de tijolos desactivada - Batalha - 17
Fábrica de tijolos desactivada - Batalha - 18
Fábrica de tijolos desactivada - Batalha - 19
Fábrica de tijolos desactivada - Batalha - 20
Tijolos em pilha - 21
O interior da fábrica- 22
A estrutura do tecto - 23
A sala da cozedura - 24
De dentro para fora: apenas a natureza - 25
Uma casa humilde - Aljubarrota - 26
O pormenor do trapo na porta - Aljubarrota - 27
Uma janela gasta pelo tempo - Aljubarrota - 28
Casa campesina abandonada - Aljubarrota - 29
D. Nuno Álvares Pereira - Aljubarrota - 30
Hoje, à vinda de Lisboa para Leiria, estava uma tarde primaveril e decidi gastar algum tempo pelo caminho.  Escolhi a estrada nacional, que percorre a região oeste, em direcção às Caldas da Rainha. Passei pelo Murcifal, Torres Vedras, Bombarral e fiz um desvio até à Lourinhã, sempre acompanhado por um céu azul, como já não via há algumas semanas. Nos campos lindos e verdejantes, andavam tractores agrícolas no amanho da terra. Viam-se ao longe cavalos de crinas ao vento. Cheirava ao mesmo tempo a gado, a fumo de carvão e a estrume fresco. Parei em alguns locais para fotografar, não em tantos como gostaria, ou a viagem, que demorou mais de 3 horas, teria sido substancialmente mais longa. Fotografei casas campesinas, janelas que me chamaram mais a atenção, um chalet, um bebedouro de água do século XIX, um santuário. Visitei uma fábrica de tijolos abandonada, para os lados da Batalha, onde me demorei mais do que nos outros locais, decidido que estava a captar a magia do lugar. Finalmente, cheguei a casa, ao morrer da tarde, sabendo que a remoção do órgão, que tanto insistem em me tirar, vai ficar em lista de espera. Mais tarde serei avisado - na véspera da cirurgia, imagine-se! - e só terei tempo de fazer a malinha tipo 'Linda de Suza' e lá vai ele todo descontente rumo a Lisboa. Assinei dois papéis sinistros que, após demorada leitura, logo aproveitada pela médica para gracejar com os vícios da minha (de)formação académica, me deixaram com a  estranha sensação de estar a firmar a autorização da minha própria sentença de morte. Perguntei-lhe, algo temeroso: 'A operação tem riscos?' Resposta da simpática médica: 'Não há intervenções cirúrgicas sem riscos e o senhor não seria o primeiro a finar-se numa mesa de cirurgia'. Bastante mais esclarecido com a 'resposta reconfortante' da Drª Isabel Paixão (que de piedosa não tem nada!), saí a assobiar para a rua, para descontrair, e foi no que deu: vejam esta minha pequena incursão fotográfica.

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