domingo, 10 de abril de 2011

Sem ti não há nada


Sem ti não há estrelas no céu
Sem ti não há nada
Só este imenso vazio na madrugada
Quando não posso abraçar-te para te dizer
[Desde que tu foste]
Sem ti não há nada
*
Sem ti não há primaveras nem mariposas
Sem ti perderam sentido todas as coisas
E eu não posso alcançar-te para te dizer
[Desde que tu foste]
Sem ti não há nada
*
Sem ti a vida vai como vem
Sem ti a vida tanto me faz
Sem ti a meu lado já não há nada
Somente sombras que esperam
[E sombras desesperadas]
 *
Sem ti os dias são obscuridade
Sem ti o silêncio é uma eternidade
Sem ti a meu lado já não há nada
Somente este imenso vazio
Que dói na madrugada
 *
Sem ti não há nuvens nem sóis
Sem ti não há nada
Somente os teus olhos tatuados no meu olhar
Mas nem te posso encontrar
Para te dizer
[Desde que tu foste]
Sem ti não há nada
*
Sem ti não há mares doirados
Nem azul profundo
Sem ti não existem paisagens
Neste mundo
*
Sem ti a vida vai como vem
Sem ti os dias são obscuridade
Sem ti o silêncio é uma eternidade
Sem ti a meu lado não há nada
Resta este imenso vazio
Que dói na madrugada



(Poema escrito em estilo aliterativo, teria eu pouco mais de 20 anos)

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